Diabetes Tipo 2: Um Relato de autocuidado

O diabetes mellitus tipo 2, também conhecido como DM2, é uma condição crônica que gera um desbalanceamento nos níveis de açúcar no sangue, visto que é ocasionado por uma irregularidade na ação da insulina, que pode ser produzida em menor quantidade ou não funcionar corretamente. 

Essa é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e pensando nisso, trouxemos a história da Cláudia, que é enfermeira, tem 50 anos e é um exemplo de como o cuidado adequado pode transformar vidas.

Primeiros sinais do DM2

Cláudia foi diagnosticada há 13 anos, com diabetes mellitus tipo 2. Até então ela não tinha percebido nenhum sintoma, porém teve seu diagnóstico em um exame de rotina quando foi percebido que seus índices de glicose estavam elevados.  Na época, ela estava acima do peso e não praticava atividades físicas, dois dos principais fatores de risco para as pessoas com diabetes tipo 2, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e a American Diabetes Association (ADA) 1,2. 

Mesmo com diagnóstico, ela não deixou se abalar e resolveu fazer mudanças significativas em seu estilo de vida, adotando uma rotina de atividades físicas como caminhadas e pilates e fazendo mudanças na sua alimentação em busca de  um maior equilíbrio. Ela também segue o tratamento prescrito, que inclui o uso de medicamentos. 

Como resultado disso, Cláudia perdeu 10 kg, para os cuidados da obesidade, e pôde reduzir as complicações relacionadas ao diabetes. Segundo a ADA, a prática de exercícios e a perda de peso são essenciais no manejo do diabetes tipo 2, pois ajudam a melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir os níveis de glicose no sangue1.

Cláudia enfatiza que manter o equilíbrio é importante, mesmo que as vezes saia da rotina em ocasiões especiais. “Somos humanos e às vezes saímos um pouco do cuidado diário, mas o importante é voltar à rotina”, ela conta.

Em todos esses momentos Cláudia consegue ter maior compreensão de como seus hábitos positivos afetam diretamente seus índices de glicose por meio do monitoramento contínuo, com o sensor FreeStyle Libre. 

Sensor FreeStyle Libre: um importante aliado na rotina de autocuidado

Logo que o sensor foi lançado no Brasil em 2016, Claudia já reconheceu a importância do monitoramento em sua jornada de autocuidado, ajudando-a a tomar decisões mais assertivas sobre sua alimentação e atividades. A SBD e ADA apoiam o uso de tecnologias como o CGM (monitoramento contínuo da glicose), que oferece maior autonomia para quem convive com diabetes ¹,².

A jornada de Cláudia mostra que cuidar do diabetes vale a pena, e com dedicação à saúde, ela mantém uma vida ativa e sem complicações. “Quero ter uma boa qualidade de vida e aproveitar a família”, conclui, destacando a importância de se cuidar para garantir um futuro saudável.

Depoimento de Claudia Terensi Boaco concedido ao jornalista e criador de conteúdo Tom Bueno, em outubro de 2024.

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REFERÊNCIAS:

  1. American Diabetes Association (ADA). “Standards of Medical Care in Diabetes - 2024. Disponível em: https://diabetesjournals.org/care/article/47/Supplement_1/S52/153956/4-Comprehensive-Medical-Evaluation-and-Assessment?searchresult=1

  2. Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Disponível em: https://diabetes.org.br/#diabetes

Este é um relato verídico e contém as experiencias empíricas de Claudia Terensi Boaco.

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